Devaneios perdidos

Tuesday, June 27, 2006

Quem sabe

Mesmo lá,
O pensamento meu ficou aqui.
Não tinha como eu não sentir!
É triste o meu penar...
Volto já
Pra, de repente, ver o seu amor florir.
Quem sabe sobra um tempo pra eu ir até aí
Te ver?
Deixa eu gostar,
Deixa eu estar em ti
Além do que tu pensas!
Deixa eu entrar,
Deixa eu me consumar:
Ser a sua recompensa.
E...porventura irei...
Quem sabe eu hei
De ter você em meus poemas?
...Talvez, não sei...
Beijar a sua tez
Pra acabar de vez com seus problemas.

Wednesday, June 14, 2006

Disfarce

Lua Cheia, plena.
Um olhar solitário
Em uma noite serena.
Eu seguro o relicário.
Quero que meu pensamento
Não faça curvas
E, que por um momento,
Clareie as águas turvas
Da vontade que tu me deste
Nesse dia atravessado,
Onde a poesia veste
Um pobre coração abandonado.

Monday, June 05, 2006

Confissão

Olha você!
Está sem seu amor e cega.
Olhe pra mim,
Veja todo ardor, se entrega!
Eu sei que toda dor
Demora pra cicatrizar.
Deixa eu cuidar de ti?
Será que é um sonho?
Será que é confusão?
Será que o que eu proponho
É ilusão?
Só sei que hoje estou triste
Por ter constatado
Que não aprendi a não me entregar.
Confesso, estou apaixonado.