Sunday, February 12, 2006

Vazante

O mar se encheu de mim
E trasbordou, assim,
Uma dor triste.
Quem mergulhou nem viu
Que era turva a água do amor vil -
Cego, pensei: “Não existe”.
Me deixou sem avisar.
Eu até pude pressentir
Mas, de tão rude, constatei
Que era amiúde o meu olhar
E que era raso o mar de seu amor.

5 Comments:

Blogger Lubi said...

Menino, que lindo! Forte, maravilhoso... "E que era raso o mar de seu amor", que frase perfeita! De onde tirou inspiração? Me fala...

Beijos, muitos abraços...

4:24 PM  
Anonymous Anonymous said...

Adorei Dé... como sempre, né?
bjinhos

ps: Fooooogo!!! rs :)

6:29 AM  
Blogger Artemis said...

Odeio ser redundante! ODEIO!!! Mas como não ser???


Lindo, espelho, lindo...

7:15 AM  
Blogger Tiro_Certeiro said...

Atualizei, vai lá!!!
E o Rolling Stones, ta pronto ????
Eu quero irrrrrrrrrr!
E vc escreve cada coisa linda !
Bjo

5:25 AM  
Anonymous Anonymous said...

O mar não se encheu de vc...ele encheu de vc....Muito lindo este poema..Beijosssss Poeta.

11:19 AM  

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