Malandro parvo
Pensei que não me apaixonaria por nenhuma mulher depois daquela mulata da Portela, que jurei ser meu amor, porque ela me fez de moleque. Tomei muito pileque pra curar tamanha dor! E cá estou novamente, penitente de meus castigos, peço a Deus que não me coloque no mesmo bonde, contigo. Pois quando saí de Madureira, achei que fosse passageira minha estada na Tijuca, quando conheci outra maluca a quem ofereci o que não tinha. E ela, só de rinha, jurou sua fidelidade, disse que era casta de verdade, que só se entregaria por amor. Mas que malandro imbecil eu fui! Enquanto comprava rosas no Ponto de Cem Réis, ela saía com a Turma do Funil e fornicava com mais dez. Não quero saber de conversa, de Portela, Madureira...quero curar a bebedeira bem longe da Tijuca, longe da muvuca que de mim só sabe rir. Com sossego, a cabeça no travesseiro, quem sabe o tempo, passageiro, não me tortura até dormir.
8 Comments:
Virou sambista carioca, leke? haha!
Gostei muito desse formato. Até melhor que os outros, eu entendo melhor.
Beijos e bom ano
Oi André, bem carioca teu texto. Tem cara de samba. Parece que as mulheres que encontra só dão rasteira nele. Imagino que sejas do Rio e que o falso malandro não sejas tu, né?
Um abraço e sonhe muito sim, quem sonha faz projeções e quem projeta pode realizar...
Fala André
Eu vou no show do lh na sexta, pq no final de semana tenho um batizado em volta redonda...
Feliz 2006
hehehehehe
Bacana...
Gostei da parte do "fornica com mais de dez"...
hehehehehe
Beijos!
www.fotolog.com/hermanacamila
ahahaha! po irmão! toma cuidado, hihi! q q houve com o outro blog? abração. feliz ano novo!
Ser sua fã é fácil demais!!!
Olhando assim, diria que você só sobe a Serra de farra, pq o coração tá aqui na Vila, juntinho do de Noel...
Ei André!!!!
Acredita que tudo aquilo aconteceu de verdade???? Bizarro, né?
Depois me conta direitinho tudo?
Beijos grandes,
Nina
Malandro. Carioca como eu sempre falo!
Poxa, adorei o texto como sempre adoro as coisas que escreve!
Beeijos!
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